Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5

sexta-feira, outubro 26, 2007

Padre Júlio Lancelotti agora é investigado - deu na ÉPOCA


24/10/2007 - 19H51 | Edição nº 492

Funcionária de instituição diz que padre cometeu atos libidinosos com menor de idade

Solange Azevedo

Até a madrugada desta quarta (24), o padre Júlio Lancelotti era tratado pela polícia de São Paulo apenas como uma vítima de extorsão. O religioso acusa o ex-interno da Febem Anderson Marcos Batista, de 25 anos, e a mulher dele, Conceição Eletério, de 44, de tê-lo forçado a dar, em um período de 3 anos, R$ 80 mil ao casal. A dupla teria ameaçado denunciá-lo à imprensa por abuso sexual. O padre disse à polícia ter cedido à chantagem porque temia pela própria vida. Afirmou que as acusações de Batista e Conceição são falsas. Mas um depoimento prestado por uma suposta ex-funcionária da Casa Vida, entidade assistencial em que Lancelotti atua e que cuida de crianças e adolescentes que têm Aids, motivou a abertura de um inquérito policial por corrupção de menores. A mulher chegou à delegacia cerca de 22h30 de ontem e prestou depoimento até uma hora desta quarta-feira 24. Ela disse à polícia que, há cerca de 6 anos, teria visto, uma única vez, o padre Lancelotti praticando "ato libidinoso" com um adolescente assistido pela Casa Vida. Segundo a polícia, não teria havido conjunção carnal. A depoente disse não se lembrar do nome do garoto. A polícia busca, agora, novas provas que possam sustentar ou negar as afirmações da ex-funcionária da entidade.

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