Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5

terça-feira, maio 15, 2007

PROTESTO PACÍFICO DA VERDADEIRA IGREJA PROTESTANTE CONTRA O PAPA


Seita faz protesto na Basílica de Aparecida
Grupo internacional acompanha visita do Papa com manifestações pacíficas.
Eles não acreditam em pecado, nem em inferno.
Clarice Sá

Do G1, em Aparecida
Cerca de 200 seguidores de uma seita internacional protestaram mais uma vez durante a visita do Papa Bento XVI ao Brasil. Eles estiveram neste sábado (12) na Basílica de Aparecida (a 167 km de São Paulo), onde o pontífice comandou a oração do Santo Rosário no começo da noite.


A manifestação ocorreu no final do evento, por volta das 19h30, nos fundos da Basílica, onde haverá no domingo (13) uma missa campal. O protesto foi pacífico e ninguém foi detido. “Acredito que os católicos não gostaram, mas não foi identificado confronto”, afirmou o major Mateus, oficial de Comunicação do Exército.


De acordo com o major, 50 pessoas participavam da manifestação. No entanto, a assessoria do grupo calcula em pelo menos 200 o número de participantes.
Na quinta-feira (10), os manifestantes estiveram na Praça Charles Müller, em frente ao estádio do Pacaembu, onde Bento XVI participou de um encontro com jovens católicos. Um novo protesto está previsto para este domingo.


Creciendo en Gracia
O grupo é ligado à seita Creciendo en Gracia (Crescendo em Graça), com sede em Miami, nos EUA, que tem seguidores em 23 países, incluindo o Brasil. Eles não se definem como religião, mas “como a única igreja cristã do mundo”.



Seu fundador é José Luís de Jesús Miranda, um porto-riquenho que diz ser a segunda encarnação de Cristo. Os seguidores referem-se a ele com diversas alcunhas, como apóstolo, Jesus Cristo homem, Deus vivo e - a mais polêmica - anticristo.



Os seguidores têm seus corpos tatuados com 666, o número bíblico da besta. Eles consideram que a besta venceu os santos, que foram enganados pela religião. Segundo o presidente da igreja no Brasil, bispo Pedro Kele, eles não acreditam nem em pecado e nem no inferno.



A seita reconhece a importância de Cristo, mas garante que seu exemplo de sacrifício não precisa ser seguido - se ele morreu na cruz para tirar os pecados do mundo, todas as pessoas agora são automaticamente puras.

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