Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5

quarta-feira, agosto 15, 2007

O SISTEMA RELIGIOSO ESTÁ CAINDO NOS DIAS DE JESUS CRISTO HOMEM


Escândalos na Igreja voltam a chocar a Itália
CIDADE DO VATICANO. Escândalos envolvendo abusos sexuais e padres voltam a chocar o mundo e reacendem o debate sobre o problema na Igreja Católica. Novas suspeitas sobre casos de pedofilia e indução à prostituição ocorridos nos últimos 10 anos envolvendo sete sacerdotes em diferentes cidades da Itália, têm recebido destaque na imprensa italiana.
Em Turim, a Procuradoria investiga pelo menos seis padres nas regiões de Puglia, Lombardia, Piemonte e Ligúria. Acusados de violência sexual grave e contínua, a primeira denúncia do caso partiu de Salvatore Costa, 24 anos, ex-menino de rua detido por extorsão.
Costa acusou o padre salesiano Dom Luciano Alloisio, 63 anos, de abuso sexual, depois de ter sido preso em flagrante recebendo dinheiro de Dom Luciano. Pressionado, Dom Luciano confessou que pagava por serviços sexuais de garotos de programa que se prostituem em Turim, mas insistiu nunca ter saído com um menor de idade.
Além dos seis padres investigados no Norte, Dom Pierino Gelmini, 82 anos, está sendo julgado em Terni, na Umbria. Fundador da comunidade Incontro, para jovens dependentes de drogas, Dom Gelmini é acusado de violência sexual.
No início do mês, o caso ganhou as páginas dos jornais italianos. Acusado por dois de seus ex-hóspedes, Dom Gelmini se defendeu e disse que se tratava de um lobby por parte de um grupo de judeus tentando prejudicá-lo.
Depois destas declarações, seu advogado se demitiu e outros nove jovens do Incontro também decidiram denunciá-lo.
As acusações contra Dom Gelmini, conhecido na Itália como o padre antidroga e amigo de diversos políticos italianos centro-direitistas, são gravíssimas. Os jovens chegam a falar da existência de uma "sala do silêncio", onde eram cometidos os abusos.
Recentemente, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, declarou que a pedofilia não é exclusividade da Igreja Católica, ao ser questionado sobre o acordo de R$ 1 bilhão entre a Arquidiocese de Los Angeles e 508 vítimas de abuso sexual por sacerdotes.
Em entrevista à BBC, o ex-seminarista Marco Marchese, 25 anos, acusou o Vaticano de ser omisso com suas vítimas.
- Não há nem um pedido de desculpas - disse.
Violentado dos 12 anos aos 18 anos num seminário de Agrigento, Marchese diz que o máximo que a Igreja faz é pagar indenização quando obrigada pela Justiça. Don Bruno Puleo, padre que o violentou, dizia ao garoto que não havia necessidade de confessar a relação sem pecados que mantinham.
(matéria publica pelo Jornal do Brasil na edição de 15/08/2007)[

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