Bem, vamos a Filemom, no único capítulo que tem Filemom, antes do livro aos Hebreus. É uma carta que Paulo escreveu, uma notinha, antes de Hebreus, sim, antes do livro aos Hebreus. Estamos aí? Sim? Bem, se todos encontraram, então podemos fazer a leitura. Diz, no verso 1, diz: "Paulo, prisioneiro de Jesus cristo...". E quando diz: "prisioneiro", é porque Paulo estava preso. Diz: "... prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, colaborador nosso". E então, no verso 8 diz: "Pelo qual, ainda que tenha muita liberdade em Cristo para te mandar o que convém, melhor, te rogo por amor, sendo como sou, Paulo, já ancião, e agora, além do mais, prisioneiro de Jesus Cristo; te rogo por meu filho Onésimo, a quem gerei...". Onde? Em outras palavras, Onésimo, pois, foi preso por fazer coisinhas más, e então, Paulo o encontrou lá e lhe disse: - Olhe Onésimo, Deus te trouxe aqui a esta prisão e como ele te escolheu desde antes da fundação do mundo, Onésimo, então, cabe a mim agora te gerar e vou te gerar -, e o gerou. Por isso lhe disse: - Meu filho, Onésimo -.
Porém, o que acontece, que ele está falando a Filemom, porque uma das pessoas que Onésimo prejudicou e roubou, foi ao colaborador Filemom. Então, agora Paulo lhe escreve e diz a Filemom, olhe como ele diz. Diz: verso 10, "... te rogo por meu filho Onésimo, a quem gerei em minhas prisões, o qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim nos é útil, o qual volto a enviar-te; tu, pois, recebe-o como a mim mesmo". Olhe, parece que Paulo o viu bem cortadinho, porque eu não me atrevo a enviar qualquer um assim e dizer: - Olhe, Carlos, vá por aí... Vá por aí... -. Como se chamava aquele que Rubén Blades falou dele? – Por aí vai Pedro Navaja que se comportou mal em um tempo, mas olhe, é como se fosse eu -. Imagine, se eu digo a Carlos, "é como se fosse eu", Carlos, imagine, o leva a jantar; o leva a sua casa, lhe dá café, sai com ele. Assim que, parece que o trabalho que Paulo fez com este prisioneiro foi um bom trabalho porque lhe disse: - Olhe, receba-o como se fosse eu mesmo -. Isso é um perigo, você dizer isso, a menos que você esteja muito confiado.
E diz: "Eu gostaria de que ele ficasse comigo, para que em teu lugar me servisse em minhas prisões pelo evangelho; porém, nada quis fazer sem teu consentimento...". Olhe, como Paulo era, verdade? Ele não obrigava a ninguém, ele dizia: - Olhe, digo, eu gostaria que ele ficasse contigo, porém, se você não aceitá-lo... -. Olhe, isso eu tenho aprendido assim. Eu não me atrevo, se há um pastor que está a cargo de algum lugar, eu não me atrevo a dizer: - Olhe, aí te envio, vá -. Não. A pessoa tem que perguntar para ver se há o mesmo sentir. Então, lhe diz: "Porém, nada quis fazer sem o teu consentimento, verso 14, para que teu favor não fosse como necessidade, senão, voluntário. Porque, quem sabe se foi para isto que se apartou de ti por algum tempo, para que o recebesses para sempre; já não como escravo, senão, como mais do que escravo, como irmão amado, principalmente para mim, porém, quanto mais para ti, tanto na carne como no Senhor". Olhe, como Paulo era claro, ah? – Este homem é útil não só porque entende o pacto, mas, até na carne ele vai te ajudar -.
Diz: "Assim que, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo". Olhem, que empenho Paulo tem. Olhe, parece que esse Filemom, parece que era duro, porque Paulo teve que bater por todas as partes. – Rapaz, o que está acontecendo? -. Olhem, lhe rogou, era um rogo tremendo. Diz: "E se em algo te prejudicou, ou te deve, ponha na minha conta. Eu, Paulo te escrevo de próprio punho, eu pagarei; para não te dizer que até tu mesmo me deves também", Olhem, isso era "an offer you can not refuse" (uma oferta que você não pode recusar), ah? Parecia a oferta do Padrinho. Imaginem. Filemom já não poderia dizer que não, com esse rogo que Paulo fazia ali.
Olhe, mas há uma palavrinha que é o tema do calqueo, o tema é: "Ponha na minha conta". Olhem, diga: PONHA NA MINHA CONTA. Você tem conta? Ah? Digo, se você foi perdoado, você já deve ter uma continha. É como quando você abre uma conta no banco, que você começa a depositar e te perguntam: - Você tem poupança? -. – Sim, no banco tal, tenho uma poupança. Minha conta está no banco tal -. Mas no lado espiritual você deve ter uma conta, estas são umas reservas que você tem e eu vou te dizer um pouco mais tarde que conta é essa. Porque diz: "Se em algo te prejudicou e se te roubou", que eu imagino que também, ou seja, lhe causou danos, causou reclamações, saberá Deus a confusão que Onésimo fez com Filemom em sua casa. Não se sabe o que ele fez, quem sabe, abusou de uma de suas filhas, saberá Deus se ele roubou os ganhos de Onésimo, algo de mal tem que ter feito este Onésimo. Não foi uma coisa suave porque Paulo relembra tremendamente aí: Olhe rapaz, para não dizer que você me deve, olhe, ajude a esse homem, não o abandone. Eu sei que o homem não é muito bom e tem cara de mau e se comportou mal e eu sei que ele pode até te prejudicar socialmente se o virem aí de novo. Mas olhe, ele agora está cortado pela palavra, você não pode continuar tratando como... -, olhe, até me esqueço o nome desse, Pedro Navaja. – Você não pode continuar tratando ele como se fosse Pedro Navaja, porque ele já mudou -.
E então, pois, eu estava falando com o Pastor Oscar Urueta, e com Rafael. Eu me pus a falar com eles e daí me saiu este calqueo, falando com eles dois. De maneira que damos graças ao Senhor por eles dois que contribuíram com o calqueo mundial. Sabe o que me chama a atenção? Que quando Paulo disse: "Ponha na minha conta", vocês sabem que antes de Paulo chegar aos caminhos do Senhor, ele obrigava as pessoas a blasfemar contra o nome de Jesus Cristo? Ele obrigava. Diz: - A muitos obriguei a blasfemar esse nome -, e então, mandou matar a Estevão, um rapaz jovem que testificava muito de Jesus Cristo, e o mandou matar. Porque quando diz que o mataram como? A pedradas... Quantas pedras são necessárias para matar alguém? Quantas pedradas? Ou seja, é que ele estava observando e parece que já tinham jogado pedras suficientes e Paulo lhe disse: - Está respirando, então, uma pedrada mais -, até que Estevão expirou, a pedradas.
Ainda que tenha havido algo que afetou a Paulo, porque quando Estevão morreu diz que o seu rosto se iluminou e diz que olhando aos céus disse: "Senhor, não lhes leve em conta este pecado". E parece que, olhe, você sabe o que é você matar a alguém e em vez de te blasfemar, de repente te diz: - Senhor -, mas é que Paulo não sabia que Estevão servia ao Senhor, Paulo pensava que ele era um apóstata. Quem servia ao Senhor em si, era Paulo, Paulo dizia: - Não, eu sirvo a Jeová e ele o chama de Jesus Cristo, isso é uma blasfêmia, é Jeová -, mas então, ele diz: - Senhor -, e Senhor é Adonai, que é Deus, e lhe diz: - Não lhes leve em conta este pecado -. E isso trouxe um tipo de peso na consciência em Paulo. Depois, quando ele se converte, depois ele diz: - Olhem, Cristo Jesus morreu pelos pecadores, dos quais eu sou o primeiro -. Você sabe o que alguém dizer: Eu sou o primeiro? Ou seja, ele se sentia o pior pecador da terra. Então, o que acontece? É que ele tinha um tremendo peso em cima. Ele tinha um peso de consciência, ele não podia estar tranquilamente, porque parece que ele sonhava de noite com as pedradas que estavam jogando em Estevão.
Mas a ele, quando Ananias orou por Paulo, quando ele ficou cego por três dias, ali também há uma profecia que Deus falou a Ananias e lhe disse: - Olhe, diga a Paulo que eu aparecerei a ele, não somente uma vez -. Levaram a Paulo ao paraíso, a ele foi revelado o evangelho, porém, continuava aparecendo a ele, porque Paulo não tinha toda a revelação. De repente Paulo começou a batizar pessoas, começou a batizar crentes com os apóstolos. Até que em uma dessas visões, Cristo lhe disse: - Não, você não pode batizar. Você não se recorda que João, o Batista disse: "Eu na verdade, vos batizo em água, mas olhe, é necessário que eu diminua porque vem outro que não batiza mais com água, esse batiza com o Espírito Santo" -. E parece que nessa revelação, então, Paulo disse: - Cristo não me mandou a batizar -, e aí deixou de lado o batismo em água. E então, depois, em outra revelação, o Senhor lhe apareceu e lhe disse: - Olhe, os rudimentos da doutrina de Cristo são rudimentos, Paulo, que é necessário deixá-los para que sigam à perfeição -.
Então, a revelação seguia paulatinamente. É como eu, eu aqui em Miami fiz um batismo lá no Tropical Park, batizamos umas duzentas pessoas. – Pastor, e por quê duzentas? -. Porque eu já vinha duvidando e estava acumulando as pessoas. Então, estava acumulando e eu dizia: - Eu não sinto que devo fazer isso -, porém, a pressão dos irmãos: - Pastor -, naqueles dias, - há muitos que querem se batizar -. Mas é que eu já não estava... Era como se Deus já estivesse me tratando. Então, olhe o que eu fiz. – Bem, então, batizem vocês, mas eu não batizo -, olhem só como eu estava. E então, eu não os batizei, até que logo depois o Senhor me revelou: - Olhe, isso é um rudimento. O que se faz aí é molhar as pessoas. Se por dentro eles já estão completos, perdoados, aperfeiçoados, sem mancha e sem ruga... O que você está fazendo molhando a uma pessoa? Olhe, isso é um símbolo e símbolo é para o velho pacto. No novo pacto, lidamos com a luz, com a realidade. O que você está fazendo molhando a um crente? -. Mas, você sabe como está o sistema, que eles... Sistema aliás sombra, ou seja, eles estão na sombra. Por isso é que eles não podem nos entender, você não vê que olhando a sombra você não pode ver muito?
A sombra nunca te diz a realidade. Se o sol pega em mim por aqui, dependendo de onde esteja o sol você diz: - Olhe, mede dez metros -. Porque o sol está de uma maneira que minha sombra fica grande, a sombra nunca diz a realidade, pois o batismo em água, isso é uma sombra. Imaginem, que a santa ceia, isso é outra sombra, porque você usa um pedacinho... Digo, a páscoa, isso é bíblico, se você quiser tomá-la. Eu me atrevo a tomá-la, eu me atrevo a fazer outra vez um serviço de santa ceia, mas o que acontece é que teremos que arrancar todas essas cadeiras daí. Porque na ceia que os de coríntios celebravam, eles punham mesas, para que coubessem todas as pessoas e matavam animais, ovelhinhas; bem, era muita comida. O que os protestantes fazem hoje é uma blasfêmia, que começou em Roma e os protestantes continuaram a fazer. Olhe, é um pedacinho assim, uma coisinha para pôr na boca assim e um pouquinho de suco, de suco ou de vinho, o que usem. Isso é uma má sombra daquilo que eles chamavam de páscoa, ou do que os protestantes chamam de Santa Ceia, a Santa Comunhão. Se eu faço isso, faço bem feito, se alguém quer fazer isso, que faça, porém, que faça direito, que comam. Que comam muito bem e que esperem pelos demais, que não fique uma família sem comer na comunidade, porque isso era uma festa de comida. Não é assim? Mas, isso era uma sombra. Diga: SOMBRA, sombras e nada mais. Sombra, e nós não podemos viver na sombra.
Agora, a conduta de Paulo foi matar, matar, fazer blasfemar contra o Senhor. Foi por isso que ele disse: "Ponha na minha conta", parece que em uma dessas visões o Senhor apareceu outra vez a Paulo. E é verdade, porque ele disse: "E eu sou apóstolo. Não vi eu ao Senhor Jesus?", quer dizer que ele o viu, ele disse assim, que ele o viu. E parece que em uma o Senhor se aproximou e lhe disse: - Olhe Paulo, a morte de Estevão, que te dói tanto, as blasfêmias que você fez, eu venho te consolar nesta noite. Isso eu vou pôr na minha conta, Paulo, não se maltrate mais com Estevão. Eu permiti a morte de Estevão, assim que, fique tranquilo. Vá, continue pregando a palavra, estabeleça o fundamento, porque isso eu pus na minha conta -. E então, parece que Paulo, a base dessa conduta, quando alguém falhava, ou lhe acontecia algo de mal ele dizia, imitando a Jesus Cristo, por isso é que ele disse: "Sejam meus imitadores, como eu sou de cristo", porque ninguém sabia isso de "ponha na minha conta". Que conta? O quê? Paulo tinha uma conta no banco? Isso não existia para aqueles tempos, não havia CD’s, nem coisa parecida, nem conta de poupanças, isso não existia naquele tempo.
Quer dizer que a conta de que Paulo fala, foi que ele ouviu ao Senhor Jesus Cristo lhe dizer: - Olhe Paulo, eu ponho isso na minha conta -. Deixe-me perguntar a vocês: Alguns de vocês aqui foram prejudicados? Há alguém que tenha feito você chorar, que tenha te maltratado muito? Que tenha te ferido? Mas, ferido de verdade, que tirou lágrimas de você? Ah? Alguém aqui sofreu desprezo por uma dessas pessoas? Ah? De um pai que te maltrate? Alguém te disse: - Olhe, não me importa nem um pouco o que aconteça com você -, e você pensava que era teu melhor amigo? Pois veja bem. Eu gostaria que você abrisse uma conta nesta noite para que você também possa dizer: - Ponha na minha conta -. Que você possa imitar ao apóstolo Paulo, ele disse: "Sede meus imitadores como eu sou de Jesus Cristo". E então, às vezes é necessário aprender a pôr as coisas nessa conta. Um papai, uma mamãe, eu tenho visto pessoas que guardam uns rancores tremendos, que não podem perdoar, e aquele que não perdoa, sua medida, está sem conta. Aquele que não sabe perdoar não tem conta, porque isso é uma conta que todos temos que ter aberta e funcionando: aprender a perdoar.
Vamos a Filipenses, capítulo 1, para ver o que Paulo disse aqui. Por quê ele tinha essa conta? Filipenses, capítulo 1. A pessoa que não tem conta não sabe amar, não sabe, se você não sabe dizer: - Olhe, isso eu ponho na minha conta -. A graça se foi pelo lado. Sim. Porque a graça você aprende na letra; aprender a graça é muito fácil. E mais, repetir um calqueo é fácil, porém, quando se vive isso, aí está a diferença: - Por causa da graça eu vou perdoar, por causa da graça vou funcionar desta forma -. Veja o que diz o verso 12, "Quero..." Todos encontraram? Sim? ABA? Diz: "Quero que saibais, irmãos, que as coisas que me aconteceram, redundaram mais para o progresso do evangelho, de tal maneira que minhas prisões foram feitas patentes em Cristo em todo o pretório, e a todos os demais. E, a maioria dos irmãos, redobrando o ânimo no Senhor com minhas prisões, se atrevem muito mais a falar a palavra sem temor". Veja bem, ele diz: - As coisas que me aconteceram, ou seja, a morte de Estevão, as pessoas que eu obriguei a blasfemar e então, ao me virem agora, até minhas prisões me servem, serviram e redundara para o bem do evangelho -.
Você sabe que as nossas obras preparadas de antemão não são só a partir do momento em que você chegou à graça. Há umas obras de antemão que te aconteceram antes de você ser iluminado, sem conhecer a graça. Sim, porque nós dizemos: - Rapaz, estou em obras preparadas de antemão -, porque é o que nós fazemos. Quando entramos na graça, diz: "que somos feitura sua, criados em Cristo Jesus, para boas obras, as quais Deus preparou de antemão". Mas isso é quando você é iluminado, que você entende e começa a confessar, porém, há umas obras de antemão que te aconteceram no passado, que todas redundam para bem, quando você compreende o evangelho e entende que isso que aconteceu, Deus já sabia. Diz a Escritura: "Pelo Senhor são guiados os passos do homem, quando cair não ficará prostrado, porque Deus sustém sua mão".
Ou seja, você tem, abençoado, que aceitar tudo o que te aconteceu. Você não pode acumular uma conduta pelo que te aconteceu no passado, você tem que colocar isso aí e dizer: - Graças, Senhor -. Olhe, eu venho de um lar em que meu papai era um alcoólatra, onde, pois, aconteciam coisas que afetam uma pessoa. E então, pois, quem sabe, isso trouxe uma conduta em mim, me envolvi em drogas desde jovenzinho, e fiz de tudo, roubava, mentia, escondia, uma porção de coisas que eu fazia e terminei preso. Porque, olhe bem, há Onésimos que têm que ir presos para se encontrarem com alguém que os vai gerar. No meu caso, Deus viu que foi sábio que em minha vida fosse assim, e tão logo eu entendi isso, fiquei curado, fiquei realizado. Porque eu comecei nas obras preparadas de antemão, não a partir da chegada da graça, eu comecei desde minha a meninice. Deus sabia que para me preparar, pelo que eu sou: - Olhe, o que convém para "o outro", para o edificador, é colocar nele uma vida de uma conduta aí... Que aprenda um pouquinho para que tenha misericórdia quando chegar seu tempo -.
Note, que quantas vezes eu disse: - Senhor, por quê você não procura outra pessoa para fazer este trabalho que eu estou fazendo? Com uma conduta melhor, com um passado e presente inatacáveis, sem mínimas debilidades, dessas que não se notam -. Olhe, que bom, caramba. Porque para um ministério tão sério como este, imaginem... Você não pensa que seria melhor que procurasse um rapazinho, tranquilo, bem educadinho, desses que o seu papai os trata bem? Eu sempre me perguntava isso. Mas então, quando me encontro com coisas assim, eu digo: - Mas, Senhor, olhe, graças por tudo isso que aconteceu, porque isso me ajudou a perdoar a meu papai e me esqueci daquilo -. Porque meu papai foi mauzinho e ainda é, ainda é osso duro de roer, mas, o Senhor disse: - Bem, você vai me negar? Quer me negar a tua vida por causa de que teu papai foi assim? -. Então, pois, o que eu faço é que o ponho na minha conta. Diga: EU PONHO NA MINHA CONTA. Você tem uma conta? Todos temos conta? Você pode abrir uma hoje, pode começar hoje. Diga: EU PONHO NA MINHA CONTA.
Olhe, isso às vezes é difícil, isso às vezes, às vezes isso fica difícil, às vezes a pessoa não gostaria... A pessoa não gostaria de pôr na minha conta, em minhas mãos, mas, às vezes, é melhor dizer: - Senhor, trabalhes tu -. Você sabe: - Anjos, que vocês façam nele, no tempo certo, porém, façam isso nele -. Quantos têm coisas que pediram aos anjos? – Anjos, operem isto -, e eles o fazem. O que acontece é que levam em consideração o seu tempo, porém, o fazem e Deus não deixa passar nada em branco a ninguém. Diz que os abençoados, diz que somos filhos, diz "e todo aquele que o Pai toma por filho, a esse, disciplina, corrige, açoita". Disciplina significa, "a esse, educa", e o corrige às vezes, passando por situações que a pessoa não gosta. Porém, ele atende a todos os seus filhos e vai tratar com você até que você tenha uma boa conta aberta. Ele continua exigindo, exigindo e exigindo e exigindo até que você abra bem a tua conta. E então, depois, ele trata com você como possa tratar e te educa como quer te educar.
De maneira que, felicito a todos vocês que têm uma conta. Vamos então, os músicos, subam aqui e terminamos nesta noite. (Aplausos). Os músicos? Sim? Vamos estar em pé e diga a quem está do teu lado: EU TENHO, AINDA QUE TENHA UMA CONTINHA PEQUENA, MAS, ESTOU COMEÇANDO A DEPOSITAR NELA.
Porém, o que acontece, que ele está falando a Filemom, porque uma das pessoas que Onésimo prejudicou e roubou, foi ao colaborador Filemom. Então, agora Paulo lhe escreve e diz a Filemom, olhe como ele diz. Diz: verso 10, "... te rogo por meu filho Onésimo, a quem gerei em minhas prisões, o qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim nos é útil, o qual volto a enviar-te; tu, pois, recebe-o como a mim mesmo". Olhe, parece que Paulo o viu bem cortadinho, porque eu não me atrevo a enviar qualquer um assim e dizer: - Olhe, Carlos, vá por aí... Vá por aí... -. Como se chamava aquele que Rubén Blades falou dele? – Por aí vai Pedro Navaja que se comportou mal em um tempo, mas olhe, é como se fosse eu -. Imagine, se eu digo a Carlos, "é como se fosse eu", Carlos, imagine, o leva a jantar; o leva a sua casa, lhe dá café, sai com ele. Assim que, parece que o trabalho que Paulo fez com este prisioneiro foi um bom trabalho porque lhe disse: - Olhe, receba-o como se fosse eu mesmo -. Isso é um perigo, você dizer isso, a menos que você esteja muito confiado.
E diz: "Eu gostaria de que ele ficasse comigo, para que em teu lugar me servisse em minhas prisões pelo evangelho; porém, nada quis fazer sem teu consentimento...". Olhe, como Paulo era, verdade? Ele não obrigava a ninguém, ele dizia: - Olhe, digo, eu gostaria que ele ficasse contigo, porém, se você não aceitá-lo... -. Olhe, isso eu tenho aprendido assim. Eu não me atrevo, se há um pastor que está a cargo de algum lugar, eu não me atrevo a dizer: - Olhe, aí te envio, vá -. Não. A pessoa tem que perguntar para ver se há o mesmo sentir. Então, lhe diz: "Porém, nada quis fazer sem o teu consentimento, verso 14, para que teu favor não fosse como necessidade, senão, voluntário. Porque, quem sabe se foi para isto que se apartou de ti por algum tempo, para que o recebesses para sempre; já não como escravo, senão, como mais do que escravo, como irmão amado, principalmente para mim, porém, quanto mais para ti, tanto na carne como no Senhor". Olhe, como Paulo era claro, ah? – Este homem é útil não só porque entende o pacto, mas, até na carne ele vai te ajudar -.
Diz: "Assim que, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo". Olhem, que empenho Paulo tem. Olhe, parece que esse Filemom, parece que era duro, porque Paulo teve que bater por todas as partes. – Rapaz, o que está acontecendo? -. Olhem, lhe rogou, era um rogo tremendo. Diz: "E se em algo te prejudicou, ou te deve, ponha na minha conta. Eu, Paulo te escrevo de próprio punho, eu pagarei; para não te dizer que até tu mesmo me deves também", Olhem, isso era "an offer you can not refuse" (uma oferta que você não pode recusar), ah? Parecia a oferta do Padrinho. Imaginem. Filemom já não poderia dizer que não, com esse rogo que Paulo fazia ali.
Olhe, mas há uma palavrinha que é o tema do calqueo, o tema é: "Ponha na minha conta". Olhem, diga: PONHA NA MINHA CONTA. Você tem conta? Ah? Digo, se você foi perdoado, você já deve ter uma continha. É como quando você abre uma conta no banco, que você começa a depositar e te perguntam: - Você tem poupança? -. – Sim, no banco tal, tenho uma poupança. Minha conta está no banco tal -. Mas no lado espiritual você deve ter uma conta, estas são umas reservas que você tem e eu vou te dizer um pouco mais tarde que conta é essa. Porque diz: "Se em algo te prejudicou e se te roubou", que eu imagino que também, ou seja, lhe causou danos, causou reclamações, saberá Deus a confusão que Onésimo fez com Filemom em sua casa. Não se sabe o que ele fez, quem sabe, abusou de uma de suas filhas, saberá Deus se ele roubou os ganhos de Onésimo, algo de mal tem que ter feito este Onésimo. Não foi uma coisa suave porque Paulo relembra tremendamente aí: Olhe rapaz, para não dizer que você me deve, olhe, ajude a esse homem, não o abandone. Eu sei que o homem não é muito bom e tem cara de mau e se comportou mal e eu sei que ele pode até te prejudicar socialmente se o virem aí de novo. Mas olhe, ele agora está cortado pela palavra, você não pode continuar tratando como... -, olhe, até me esqueço o nome desse, Pedro Navaja. – Você não pode continuar tratando ele como se fosse Pedro Navaja, porque ele já mudou -.
E então, pois, eu estava falando com o Pastor Oscar Urueta, e com Rafael. Eu me pus a falar com eles e daí me saiu este calqueo, falando com eles dois. De maneira que damos graças ao Senhor por eles dois que contribuíram com o calqueo mundial. Sabe o que me chama a atenção? Que quando Paulo disse: "Ponha na minha conta", vocês sabem que antes de Paulo chegar aos caminhos do Senhor, ele obrigava as pessoas a blasfemar contra o nome de Jesus Cristo? Ele obrigava. Diz: - A muitos obriguei a blasfemar esse nome -, e então, mandou matar a Estevão, um rapaz jovem que testificava muito de Jesus Cristo, e o mandou matar. Porque quando diz que o mataram como? A pedradas... Quantas pedras são necessárias para matar alguém? Quantas pedradas? Ou seja, é que ele estava observando e parece que já tinham jogado pedras suficientes e Paulo lhe disse: - Está respirando, então, uma pedrada mais -, até que Estevão expirou, a pedradas.
Ainda que tenha havido algo que afetou a Paulo, porque quando Estevão morreu diz que o seu rosto se iluminou e diz que olhando aos céus disse: "Senhor, não lhes leve em conta este pecado". E parece que, olhe, você sabe o que é você matar a alguém e em vez de te blasfemar, de repente te diz: - Senhor -, mas é que Paulo não sabia que Estevão servia ao Senhor, Paulo pensava que ele era um apóstata. Quem servia ao Senhor em si, era Paulo, Paulo dizia: - Não, eu sirvo a Jeová e ele o chama de Jesus Cristo, isso é uma blasfêmia, é Jeová -, mas então, ele diz: - Senhor -, e Senhor é Adonai, que é Deus, e lhe diz: - Não lhes leve em conta este pecado -. E isso trouxe um tipo de peso na consciência em Paulo. Depois, quando ele se converte, depois ele diz: - Olhem, Cristo Jesus morreu pelos pecadores, dos quais eu sou o primeiro -. Você sabe o que alguém dizer: Eu sou o primeiro? Ou seja, ele se sentia o pior pecador da terra. Então, o que acontece? É que ele tinha um tremendo peso em cima. Ele tinha um peso de consciência, ele não podia estar tranquilamente, porque parece que ele sonhava de noite com as pedradas que estavam jogando em Estevão.
Mas a ele, quando Ananias orou por Paulo, quando ele ficou cego por três dias, ali também há uma profecia que Deus falou a Ananias e lhe disse: - Olhe, diga a Paulo que eu aparecerei a ele, não somente uma vez -. Levaram a Paulo ao paraíso, a ele foi revelado o evangelho, porém, continuava aparecendo a ele, porque Paulo não tinha toda a revelação. De repente Paulo começou a batizar pessoas, começou a batizar crentes com os apóstolos. Até que em uma dessas visões, Cristo lhe disse: - Não, você não pode batizar. Você não se recorda que João, o Batista disse: "Eu na verdade, vos batizo em água, mas olhe, é necessário que eu diminua porque vem outro que não batiza mais com água, esse batiza com o Espírito Santo" -. E parece que nessa revelação, então, Paulo disse: - Cristo não me mandou a batizar -, e aí deixou de lado o batismo em água. E então, depois, em outra revelação, o Senhor lhe apareceu e lhe disse: - Olhe, os rudimentos da doutrina de Cristo são rudimentos, Paulo, que é necessário deixá-los para que sigam à perfeição -.
Então, a revelação seguia paulatinamente. É como eu, eu aqui em Miami fiz um batismo lá no Tropical Park, batizamos umas duzentas pessoas. – Pastor, e por quê duzentas? -. Porque eu já vinha duvidando e estava acumulando as pessoas. Então, estava acumulando e eu dizia: - Eu não sinto que devo fazer isso -, porém, a pressão dos irmãos: - Pastor -, naqueles dias, - há muitos que querem se batizar -. Mas é que eu já não estava... Era como se Deus já estivesse me tratando. Então, olhe o que eu fiz. – Bem, então, batizem vocês, mas eu não batizo -, olhem só como eu estava. E então, eu não os batizei, até que logo depois o Senhor me revelou: - Olhe, isso é um rudimento. O que se faz aí é molhar as pessoas. Se por dentro eles já estão completos, perdoados, aperfeiçoados, sem mancha e sem ruga... O que você está fazendo molhando a uma pessoa? Olhe, isso é um símbolo e símbolo é para o velho pacto. No novo pacto, lidamos com a luz, com a realidade. O que você está fazendo molhando a um crente? -. Mas, você sabe como está o sistema, que eles... Sistema aliás sombra, ou seja, eles estão na sombra. Por isso é que eles não podem nos entender, você não vê que olhando a sombra você não pode ver muito?
A sombra nunca te diz a realidade. Se o sol pega em mim por aqui, dependendo de onde esteja o sol você diz: - Olhe, mede dez metros -. Porque o sol está de uma maneira que minha sombra fica grande, a sombra nunca diz a realidade, pois o batismo em água, isso é uma sombra. Imaginem, que a santa ceia, isso é outra sombra, porque você usa um pedacinho... Digo, a páscoa, isso é bíblico, se você quiser tomá-la. Eu me atrevo a tomá-la, eu me atrevo a fazer outra vez um serviço de santa ceia, mas o que acontece é que teremos que arrancar todas essas cadeiras daí. Porque na ceia que os de coríntios celebravam, eles punham mesas, para que coubessem todas as pessoas e matavam animais, ovelhinhas; bem, era muita comida. O que os protestantes fazem hoje é uma blasfêmia, que começou em Roma e os protestantes continuaram a fazer. Olhe, é um pedacinho assim, uma coisinha para pôr na boca assim e um pouquinho de suco, de suco ou de vinho, o que usem. Isso é uma má sombra daquilo que eles chamavam de páscoa, ou do que os protestantes chamam de Santa Ceia, a Santa Comunhão. Se eu faço isso, faço bem feito, se alguém quer fazer isso, que faça, porém, que faça direito, que comam. Que comam muito bem e que esperem pelos demais, que não fique uma família sem comer na comunidade, porque isso era uma festa de comida. Não é assim? Mas, isso era uma sombra. Diga: SOMBRA, sombras e nada mais. Sombra, e nós não podemos viver na sombra.
Agora, a conduta de Paulo foi matar, matar, fazer blasfemar contra o Senhor. Foi por isso que ele disse: "Ponha na minha conta", parece que em uma dessas visões o Senhor apareceu outra vez a Paulo. E é verdade, porque ele disse: "E eu sou apóstolo. Não vi eu ao Senhor Jesus?", quer dizer que ele o viu, ele disse assim, que ele o viu. E parece que em uma o Senhor se aproximou e lhe disse: - Olhe Paulo, a morte de Estevão, que te dói tanto, as blasfêmias que você fez, eu venho te consolar nesta noite. Isso eu vou pôr na minha conta, Paulo, não se maltrate mais com Estevão. Eu permiti a morte de Estevão, assim que, fique tranquilo. Vá, continue pregando a palavra, estabeleça o fundamento, porque isso eu pus na minha conta -. E então, parece que Paulo, a base dessa conduta, quando alguém falhava, ou lhe acontecia algo de mal ele dizia, imitando a Jesus Cristo, por isso é que ele disse: "Sejam meus imitadores, como eu sou de cristo", porque ninguém sabia isso de "ponha na minha conta". Que conta? O quê? Paulo tinha uma conta no banco? Isso não existia para aqueles tempos, não havia CD’s, nem coisa parecida, nem conta de poupanças, isso não existia naquele tempo.
Quer dizer que a conta de que Paulo fala, foi que ele ouviu ao Senhor Jesus Cristo lhe dizer: - Olhe Paulo, eu ponho isso na minha conta -. Deixe-me perguntar a vocês: Alguns de vocês aqui foram prejudicados? Há alguém que tenha feito você chorar, que tenha te maltratado muito? Que tenha te ferido? Mas, ferido de verdade, que tirou lágrimas de você? Ah? Alguém aqui sofreu desprezo por uma dessas pessoas? Ah? De um pai que te maltrate? Alguém te disse: - Olhe, não me importa nem um pouco o que aconteça com você -, e você pensava que era teu melhor amigo? Pois veja bem. Eu gostaria que você abrisse uma conta nesta noite para que você também possa dizer: - Ponha na minha conta -. Que você possa imitar ao apóstolo Paulo, ele disse: "Sede meus imitadores como eu sou de Jesus Cristo". E então, às vezes é necessário aprender a pôr as coisas nessa conta. Um papai, uma mamãe, eu tenho visto pessoas que guardam uns rancores tremendos, que não podem perdoar, e aquele que não perdoa, sua medida, está sem conta. Aquele que não sabe perdoar não tem conta, porque isso é uma conta que todos temos que ter aberta e funcionando: aprender a perdoar.
Vamos a Filipenses, capítulo 1, para ver o que Paulo disse aqui. Por quê ele tinha essa conta? Filipenses, capítulo 1. A pessoa que não tem conta não sabe amar, não sabe, se você não sabe dizer: - Olhe, isso eu ponho na minha conta -. A graça se foi pelo lado. Sim. Porque a graça você aprende na letra; aprender a graça é muito fácil. E mais, repetir um calqueo é fácil, porém, quando se vive isso, aí está a diferença: - Por causa da graça eu vou perdoar, por causa da graça vou funcionar desta forma -. Veja o que diz o verso 12, "Quero..." Todos encontraram? Sim? ABA? Diz: "Quero que saibais, irmãos, que as coisas que me aconteceram, redundaram mais para o progresso do evangelho, de tal maneira que minhas prisões foram feitas patentes em Cristo em todo o pretório, e a todos os demais. E, a maioria dos irmãos, redobrando o ânimo no Senhor com minhas prisões, se atrevem muito mais a falar a palavra sem temor". Veja bem, ele diz: - As coisas que me aconteceram, ou seja, a morte de Estevão, as pessoas que eu obriguei a blasfemar e então, ao me virem agora, até minhas prisões me servem, serviram e redundara para o bem do evangelho -.
Você sabe que as nossas obras preparadas de antemão não são só a partir do momento em que você chegou à graça. Há umas obras de antemão que te aconteceram antes de você ser iluminado, sem conhecer a graça. Sim, porque nós dizemos: - Rapaz, estou em obras preparadas de antemão -, porque é o que nós fazemos. Quando entramos na graça, diz: "que somos feitura sua, criados em Cristo Jesus, para boas obras, as quais Deus preparou de antemão". Mas isso é quando você é iluminado, que você entende e começa a confessar, porém, há umas obras de antemão que te aconteceram no passado, que todas redundam para bem, quando você compreende o evangelho e entende que isso que aconteceu, Deus já sabia. Diz a Escritura: "Pelo Senhor são guiados os passos do homem, quando cair não ficará prostrado, porque Deus sustém sua mão".
Ou seja, você tem, abençoado, que aceitar tudo o que te aconteceu. Você não pode acumular uma conduta pelo que te aconteceu no passado, você tem que colocar isso aí e dizer: - Graças, Senhor -. Olhe, eu venho de um lar em que meu papai era um alcoólatra, onde, pois, aconteciam coisas que afetam uma pessoa. E então, pois, quem sabe, isso trouxe uma conduta em mim, me envolvi em drogas desde jovenzinho, e fiz de tudo, roubava, mentia, escondia, uma porção de coisas que eu fazia e terminei preso. Porque, olhe bem, há Onésimos que têm que ir presos para se encontrarem com alguém que os vai gerar. No meu caso, Deus viu que foi sábio que em minha vida fosse assim, e tão logo eu entendi isso, fiquei curado, fiquei realizado. Porque eu comecei nas obras preparadas de antemão, não a partir da chegada da graça, eu comecei desde minha a meninice. Deus sabia que para me preparar, pelo que eu sou: - Olhe, o que convém para "o outro", para o edificador, é colocar nele uma vida de uma conduta aí... Que aprenda um pouquinho para que tenha misericórdia quando chegar seu tempo -.
Note, que quantas vezes eu disse: - Senhor, por quê você não procura outra pessoa para fazer este trabalho que eu estou fazendo? Com uma conduta melhor, com um passado e presente inatacáveis, sem mínimas debilidades, dessas que não se notam -. Olhe, que bom, caramba. Porque para um ministério tão sério como este, imaginem... Você não pensa que seria melhor que procurasse um rapazinho, tranquilo, bem educadinho, desses que o seu papai os trata bem? Eu sempre me perguntava isso. Mas então, quando me encontro com coisas assim, eu digo: - Mas, Senhor, olhe, graças por tudo isso que aconteceu, porque isso me ajudou a perdoar a meu papai e me esqueci daquilo -. Porque meu papai foi mauzinho e ainda é, ainda é osso duro de roer, mas, o Senhor disse: - Bem, você vai me negar? Quer me negar a tua vida por causa de que teu papai foi assim? -. Então, pois, o que eu faço é que o ponho na minha conta. Diga: EU PONHO NA MINHA CONTA. Você tem uma conta? Todos temos conta? Você pode abrir uma hoje, pode começar hoje. Diga: EU PONHO NA MINHA CONTA.
Olhe, isso às vezes é difícil, isso às vezes, às vezes isso fica difícil, às vezes a pessoa não gostaria... A pessoa não gostaria de pôr na minha conta, em minhas mãos, mas, às vezes, é melhor dizer: - Senhor, trabalhes tu -. Você sabe: - Anjos, que vocês façam nele, no tempo certo, porém, façam isso nele -. Quantos têm coisas que pediram aos anjos? – Anjos, operem isto -, e eles o fazem. O que acontece é que levam em consideração o seu tempo, porém, o fazem e Deus não deixa passar nada em branco a ninguém. Diz que os abençoados, diz que somos filhos, diz "e todo aquele que o Pai toma por filho, a esse, disciplina, corrige, açoita". Disciplina significa, "a esse, educa", e o corrige às vezes, passando por situações que a pessoa não gosta. Porém, ele atende a todos os seus filhos e vai tratar com você até que você tenha uma boa conta aberta. Ele continua exigindo, exigindo e exigindo e exigindo até que você abra bem a tua conta. E então, depois, ele trata com você como possa tratar e te educa como quer te educar.
De maneira que, felicito a todos vocês que têm uma conta. Vamos então, os músicos, subam aqui e terminamos nesta noite. (Aplausos). Os músicos? Sim? Vamos estar em pé e diga a quem está do teu lado: EU TENHO, AINDA QUE TENHA UMA CONTINHA PEQUENA, MAS, ESTOU COMEÇANDO A DEPOSITAR NELA.
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