Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5

terça-feira, agosto 28, 2007

COMEÇA A TRADUÇÃO DO LIVRO "OS VÉUS DE DEUS" de Andrés E. Cudris E. - I CAPÍTULO


Capítulo IQUANDO DEUS COMEÇOU SEU GRANDE PROJETO TERRA
Depois que Deus criou os céus e a Terra e todas as coisas que neles há com a palavra de seu poder; e depois que compôs a Terra para ser habitada pelo homem disse:
E disse Deus:
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” (Is 45.18; Gn 1.26)
Porém, Deus tinha que formar o homem com um corpo físico do pó da terra para dar início à Grande História. (Gn 2.7)

Deus visitou a Jô de pele e carne usando o ventre de uma mulher e o esperma genético de um homem. O antigo patriarca nos dá a conhecer o maravilhoso processo de seu nascimento:

Não me vazaste como leite, e como queijo não me coalhaste?

Entretanto, por acaso, o abençoado leitor não se perguntou alguma vez como fez Deus para formar do barro da terra o original primeiro humano chamado Adão quando não existia uma matriz?

Se Deus é espírito, e um espírito não tem carne e ossos, portanto, não tem mãos e pés.(João 4.24; Lucas 24.38-40)

Com que mãos, pois, o Oleiro divino trabalhou com a matéria prima com a qual lhe deu forma material e anatômica ao primeiro vaso humano?

Pois obviamente Deus tomou forma e visitou a Terra da mesma maneira que fez nos dias de Abraão.

Abrem-se pela primeira vez as Portas dos céus na história que começa e Deus desce à Terra no VÉU como o de Melquisedeque, “sem pai e sem mãe”. Um véu com aparência humana que “não teve princípio de dias nem fim de vida”, (Hb 7.3) e com suas próprias mãos dá forma ao primeiro homem conforme a semelhança de seu próprio véu.

Depois que escolheu suas primícias entre sua criação angelical além de um remotíssimo passado no Grande Céu; e em unidade espiritual com os seus, o Senhor fala e diz:

“façamos o homem...”

“Suas saídas são desde o princípio, desde os dias da eternidade.”
(Mq 5.2)

Em cada uma de suas saídas desde o Céu ou Paraíso para visitar a Terra, o Senhor sempre se humanizou; é como dizer, preparou para si um VÉU. Preparou para si corpo.

Deus habita em luz inacessível (1 Tm 6.16). Somente quando toma véu os anjos podem vê-lo (1 Tm 3.16) e os homens reconhecê-lo quando a eles se revela. Para ser visto pelo homem mortal, Deus se veste angelicalmente e/ou humanamente (Teofania ou encarnação).

Neste livro nos referimos em sua ordem cronológica a quatro de suas grandes saídas; e por fim, a quatro de seus grandes Véus.

No princípio só existia um Céu; o Céu de Deus. Foi quando Deus criou a Terra que apareceram os outros céus. Este Céu de Deus ou Paraíso é o que Paulo chama de Terceiro Céu. Foi desde este Terceiro Céu que se produziram suas saídas.

Antes de serem criados o Primeiro e Segundo Céus, já neste Terceiro Céu preexistia a descendência de Abraão no estado angelical ou primário. A escada que Jacó viu em sonhos e que estava apoiada na Terra; sua extremidade superior comunicava-se com este Terceiro Céu. Por esta escada, cada anjo que foi predestinado para ser descendente de Abraão, desce para tomar corpo na Terra e assim cumprir um propósito estabelecido por Deus (Gn 28.10-22).

Na Terra viemos para ser a combinação de uma besta e um anjo. Deus comparou a descendência de Abraão com o pó da Terra e com as estrelas do céu, porquanto chegaríamos a ser “anjos em vasos de barro” (Gn 12.16; 15.5).

No Terceiro Céu é onde Deus tem seu Centro de Operações e Seu Grande Trono.(Sl 11.4; Is 66.1; Mt 5.34; Atos 7.49). E debaixo desse Céu estão os céus dos céus ou lugares celestiais, como são chamados por Paulo em sua inefável fraseologia do Evangelho da Incircuncisão (1 Reis 8.27; 2 Cr 2.6; 2 Cr 6.18; Gn 1.1-8; Ef 2.6; 3.10).

“E chamou Deus à expansão céus.” (Gn 1.8)

Quando na Bíblia se fala de céu, no singular, refere-se, segundo o contexto, ao Céu ou Paraíso onde está Deus; ou ao primeiro céu ambiental onde está o homem em seu estado natural.

Este primeiro céu começa de baixo para cima, em sua dimensão espaço-tempo, desde a superfície da Terra até onde se dá a sobrevivência de toda existência biológica; (Ef 2.6) este primeiro céu forma parte dos céus que foram criados quando Deus disse: “Haja expansão”. A esta expansão Deus chamou Céus.(Gn 1.6-8). Estes Céus abrangem um primeiro e um segundo Céus.

Neste primeiro céu estão os lugares celestiais (da terra para cima) onde hoje se encontra a Igreja assentada juntamente com Cristo em uma posição espiritual de vitória. Logo vem o segundo Céu ou Céu Sideral cuja dimensão é incalculável. Mas, quando com Seu sacrifício na cruz o Senhor reconciliou os céus com a Terra, o Paraíso se juntou com a Terra e as distâncias cósmicas se encurtaram para os redimidos.

Então, Deus criou um véu ou corpo celestial para levar a cabo suas primeiras saídas.(Mq 5.2). Este véu ou Corpo Celestial seria o original modelo com o qual Deus sempre faria um véu humano para vir à Terra e aproximar-se mais e mais ao homem.

Através de Moisés mostrou-se poderoso ao povo no êxodo, e terrível no Sinai. Através de Jesus de Nazaré mostrou-se débil, compassivo, sacrificial e salvador a favor do homem. E através de seu último véu chamado Jesus Cristo Homem vem mostrar ao mundo as abundantes riquezas de sua Graça para com os seus, e aos povos Sua justiça. Vem como o Desejado das Nações, mas também vem como o desprezado dos homens. Não é paradoxo, porquanto há uma semente escolhida que o ama, e uma descendência má que o menospreza e aborrece.

Então, Melquisedeque, Moisés, Jesus de Nazaré e José Luis de Jesús Miranda (Jesus Cristo Homem) são os véus com os quais Deus marca os ritos históricos de suas quatro Grandes Saídas à Terra. Este véu ou corpo celestial seria também o modelo único e perfeito que usaria Deus em sua primeira saída á Terra para criar o homem e inaugurar a Grande História.

“Façamos o homem à nossa imagem (espírito), conforme a nossa semelhança (corpo).”

Os véus chamados Moisés, Jesus de Nazaré e José Luis de Jesús Miranda (ou Jesus Cristo Homem) aparecem na Terra ou vêm aos homens através de um ventre. Chama-os de “filhos” porquanto nascem de mulher.

De Melquisedeque não é dito que nasceu, senão que foi feito semelhante ao Filho de Deus, porquanto não foi gerado por pai humano nem veio por gestação.
Entretanto, ao véu chamado José Luis de Jesús Miranda se chama também Jesus Cristo Homem porque aparece entre os homens mediante a participação de paternidade e maternidade humanas.

Jesus de Nazaré foi chamado de O FILHO DE DEUS porquanto foi gerado no ventre de uma mulher virgem sem a participação de um gene humano. Foi dito à Maria:

“O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; por isto, também o Santo Ser que nascerá será chamado FILHO DE DEUS (Lc 1.35).”

Jesus de Nazaré e José Luis de Jesús viriam à Terra com um sacerdócio eterno segundo a ordem de Melquiseque que os predeceria como o original, com uma característica eterna, “sem princípio de dias nem fim de vida” (Salmo 110).

Moisés não veio segundo esta ordem porquanto representava a manifestação de um sacerdócio transitório e imperfeito. De Melquisedeque Paulo disse por revelação de Jesus Cristo ressuscitado (Gl 1.11,12).

“Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias, sem fim de vida, permanece sacerdote para sempre”. Quem é? (Hb 7.3)

Se Melquisedeque não teve princípio de dias então não foi formado dentro do tempo; existiu antes dos tempos. Este era o princípio com Deus (Jo 1.2) e foi feito carne. Onde? No ventre de uma mãe. Mas já existia em corpo celestial. Neste corpo se revelou a Abraão para notificar-lhe sobre a iminente destruição de Sodoma e Gomorra. Um dos três varões que apareceram a Abraão junto aos carvalhos de Manre era o Senhor em uma manifestação corporal. Comeu com Abraão, debaixo da árvore, queijo fresco, leite e carne de bezerro, o mesmo o fez com seus discípulos depois de ressuscitado (Gn 18; Lc 24.39-43).

Com que corpo, pois, o Senhor aparecia, falava e comia com Abraão? Antes de tomar carne no ventre de uma mulher? Com corpo angelical.

Melquisedeque é uma manifestação de Jesus Cristo antes de nascer como filho; antes de passar por um ventre. “Foi feito semelhante ao Filho de Deus”. Paulo diz que há corpos terrenais e corpos celestiais (1 Coríntios 15.40) há corpo animal e há corpo espiritual (1 Coríntios 15.44).

“Que se nossa morada terrestre, este tabernáculo, se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita de mãos, eterna, nos céus.” (Cl 5.1).

Supõe-se que o corpo espiritual que também é o mesmo corpo celestial, é UM que é incorruptível e imperecível. É uma casa eterna, entretanto, a glória do corpo terrenal é diferente da glória do corpo celestial.

A glória do corpo terrenal é como a flor do campo; mas a glória do corpo celestial é com a Palavra de Deus nosso que “PERMANECE PARA SEMPRE” (Is 40.6-8).

Falando de Jesus Cristo “feito carne”, Paulo disse: “ele é a imagem do Deus invisível” (Cl 1.15; Hb 1.3). Se o Deus invisível tem imagem, logo, então, teria corpo – corpo celestial. Pois, Paulo também fala da imagem do corpo celestial. (1 Co 15.49).

Deus se vestiu com um corpo terrenal para esconder a glória de seu corpo celestial. Na transfiguração, o Senhor deixou ver a seus discípulos um pouco da glória de sua imagem ou corpo celestial. Na transfiguração “a aparência de seu rosto se fez outra, e suas vestes brancas resplandecentes”. (Lc 9.28,29). O corpo celestial é radiante e glorioso; o corpo terrenal é opaco e mortal.

No monte Sinai, ao Moisés descer com as Tábuas do Testemunho em sua mão, diz a Bíblia:

“E Aarão e todos os filhos de Israel viram a Moisés, e como a pele de seu rosto era resplandecente, tiveram medo de aproximar-se dele.” (Ex 34.29,30).

Moisés era um véu humano através do qual Deus se manifestou a Israel. Encontramos uma característica comum nos véus que Deus tem usado em suas diferentes aparições sobre a Terra. Todos têm sido preservados de corrupção natural e levados por Deus a um lugar secreto.

De Melquisedeque se diz que “seu corpo não teve fim de dias nesta Terra.”

De Moisés nos informa que “seu corpo foi enterrado na Terra de Moabe, em frente de Bet-Peor, e ninguém conhece o lugar de sua sepultura até hoje.” (Dt 34.5,6)

De Jesus de Nazaré nos é dito que “sua alma não foi deixada no Hades nem seu corpo viu corrupção (At 2.31)”.

E assim como o primeiro véu que Deus usou para mostrar a Abraão seu sacerdote eterno não se viu porque não teve fim de dias, da mesma maneira seu último VÉU com o qual hoje reinará entre as nações e regira com vara de ferro aos povos...não verá morte.

Em seu último VÉU HUMANO Deus vai transformar a si mesmo juntamente com as primícias ou primogênitos para reinar eternamente com seu povo, com corpos glorificados. Isto é o que a Bíblia chama de a Vinda do Filho do Homem. Notemos como no mesmo capítulo, Lucas em seu livro histórico nos fala de dois aspectos bem diferentes da Vinha do filho do Homem; entrando no mundo ocultamente como ladrão na noite e logo se mostrando como Rei em sua manifestação de glória.

Lucas registra em primeiro lugar “os dias do Filho do homem” referindo-se à sua entrada e estada sobre a Terra a cumprir um ministério pedagógico sobre as nações; mas sem ser reconhecido por sua geração, como o foi nos dias de Noé enquanto construía a arca.

“Como foi nos dias de Noé, escreve Lucas, assim também será nos dias do Filho do Homem.”(Lc 17.26).

É evidente que Noé empregou dias na construção da arca e durante todo esse tempo sua geração o desconheceu e o teve como louco. Logo o Senhor acrescenta:

“Assim será nos dias do Filho do Homem.”(Lc 17.26)

Ao vir na pessoa de José Luis de Jesús Miranda (ou Jesus Cristo Homem) é considerado hoje como falso profeta, louco e mentiroso. Então, a tão falada interpretação moderna de uma segunda vinda do Senhor para arrebatar sua igreja onde fica? E a que igreja viria o Senhor arrebatar?

Supõe-se que o arrebatamento seria um ato instantâneo, abrupto e transcendental; entretanto, o Senhor aqui fala dos “dias do Filho do Homem” referindo-se a um espaço indefinido de tempo.

Porém, mais adiante, referindo-se a um segundo aspecto deste mesmo acontecimento, o Senhor diz (transformando o plural em singular):

“Assim será o dia em que o Filho do Homem se manifeste.”(Lc 17.30)

É claro que o Senhor primeiramente viria à Terra como ladrão na noite a cumprir um ministério para juntar a Seus escolhidos dos quatro ângulos da Terra e edificar Sua igreja: para depois manifestar-se em sua glória. Essa é a ordem que as profecias assinalam. Em Seu Evangelho, Paulo diz:

“No dia em que Deus julgará, por Jesus Cristo, os segredos dos homens conforme meu Evangelho.” (Rm 2.16)

Paulo fala aqui de um dia futuro no qual Jesus Cristo mesmo viria julgar o oculto dos homens conforme o Evangelho de Sua Graça. Obviamente esta pregação se faria “nos dias do Filho do Homem”. Por outro lado, Paulo escreve aos Coríntios e lhes diz:

“Assim que não julgueis nada antes de tempo, até que o Senhor venha...o qual aclarará o oculto das trevas e manifestará as intenções dos corações...” (1 Co 4.5)

Paulo nos diz que, em Sua segunda aparição, o Senhor viria para arrebatar Sua Igreja e leva-la para um lugar secreto no universo. O Senhor viria para aclarar a mensagem que esteve oculta por dois mil anos (2000). Viria trazer à luz da vida e imortalidade mediante a pregação do verdadeiro Evangelho; o Evangelho que foi encomendado a Paulo para todas as nações.

O Senhor viria com o OUTRO: edificaria sua Igreja sobre o fundamento que pôs Paulo.(1 Co 3.10,11)

Entretanto, uma coisa são “os dias do Filho do Homem”: e outra coisa é “o dia em que o Filho do Homem se manifeste”. A manifestação do Filho do Homem se deve obviamente a que primeiro o Senhor esteve oculto em um corpo comum e corrente. Veio encoberto aos homens. Tão humano que o mundo o desconheceu. Nada pode manifestar-se, se primeiro não está oculto.

Um comentário:

Sydemy júnior disse...

Tem muitos textos forçados que não se aplicou a José Luis. Tanto que muitos apóstatas se foram de seu Reino. Maior que a informação de cudris, foi o véu que Papai se manifestou e o Selo que nos deixou para sempre o Regente dos GENTIOS.